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Dedra – História em arte e prosas

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Dedra – História em arte e prosas

E hoje é dia de contar mais um capítulo da história dela. Dedra é minha irmã caçula, que já tive a oportunidade de fotografar em junho de 2016, tem o link deste ensaio no link aqui inclusive. Na verdade ela foi minha primeira modelo ainda na nossa infância, quando eu já curtia brincar com as câmeras de filme do nosso pai, fazíamos vários ensaios com cenários de lençol improvisados, rs.

Geminiana como eu, nosso encontro desta vez depois de dois anos onde muita coisa mudou em nossas vidas e na vida da nossa família foi regado por conversas, por memórias, por música e um dia mega ensolarado. Os retratos foram feitos no Parque Ribeirão Vermelho, que fica perto da casa dos nossos pais, e trouxeram um cenário todo especial para mostrar um pouco mais sobre ela, com seu olhar tímido mas desde sempre profundo, com aquele sorriso que ela reluta em revelar, com uma intimidade que a cada dia consolidamos mais com o tempo que insiste em passar. Que você seja muito feliz maninha, estarei sempre aqui para o que precisar.

Veja as fotos, sinta a energia, e leia a poesia linda que conta um pouco em palavras da crescente evolução que permeia esta história..

Os Retratos

A Poesia

“Eu sei que a evolução é difícil de medir
Mas vivemos sempre a mudar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 12 anos,
Evitava se reinventar.

Se antes eu não costumava me permitir
Hoje eu prefiro me entregar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 10 anos,
Costumava se limitar.

Os motivos que antes me levavam a discutir
Hoje me fazem simplesmente ignorar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 8 anos,
Costumava fazer questão de brigar.

As besteiras que eu costumava engolir
Hoje já não costumam me afetar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 6 anos,
Costumava apenas aceitar.

A tristeza que antes me fazia deprimir
Hoje me faz ter vontade de continuar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 4 anos,
Costumava apenas se calar.

As emoções que antes costumava fingir
Hoje me fazem transbordar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 2 anos,
Costumava interpretar.

Se antes eu achava que vivemos a mentir
Hoje eu prefiro acreditar.
A mulher que eu sou hoje
Não é a mesma que, há 1 ano,
Costumava não confiar.

Reconheço que hoje sou mais:
Mais feliz, mais dona de mim
Mais certa do não, mais disposta ao sim
Mais segura, mais confiante
Mais esbelta, mais elegante
Mais começo, mais fim.

A forma como mudamos
É um processo muito interessante.
É o passar dos dias,
É o passar dos anos,
Que constrói conosco
As pessoas que nos tornamos.

E, com o tempo,
Evoluímos, crescemos.
Nos sentimos mais fortes,
Mais importantes.
E o mais incrível sobre a evolução
É que ela segue seu ritmo:
Lenta, mas constante.

Dizem que somos determinados
Pelo meio em que vivemos.
E é inquestionável a sua influência.
Mas no final das contas,
Somos nós que escolhemos
A pessoa que sempre vemos
Quando encaramos o espelho.

E é impressionante a forma
Como a experiência influencia.
A mulher que eu sou agora
Já não é a mesma
Que começou a ler essa poesia.”

Por João Guilherme @joao_pedepoesia

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Retratoterapia – São José dos Campos – SP

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