E neste post venho hoje contar sobre um bate papo muito especial que rolou no Espaço Plenité, no dia 20/11/18 com um grupo incrível de mulheres, sobre o tema da Autoaceitação. Compartilhamos muitas histórias e pensamentos sobre este tema tão polêmico, que trás questões diversas sobre o olhar que temos sobre nós mesmas em vários contextos da nossa vida.
Falamos sobre o quanto a sociedade nos massacra com padrões inatingíveis de um corpo perfeito, de mulheres que sejam as melhores donas de casa, mães, profissionais e que estejam impecáveis e felizes o tempo todo. Também relembramos sobre quanta humanidade é perdida neste processo de tentar se enquadrar em um lugar, que nos tira a liberdade de viver nossos próprios ciclos com alegria, sobre como nos comparamos a outras pessoas de realidades tão diferentes, ao invés de parar e reconhecer o quanto já evoluímos em relação ao nós mesmos quando olhamos para trás. Padrões que nos fazem olhar para alguma parte nossa que nos incomoda, sem perceber que somos um todo repleto de uma beleza que ultrapassa o nosso corpo. E neste processo de denegrir nossa imagem, nossos ideais, nossos valores e sonhos na ânsia de encontrar pertencimento e aceitação das outras pessoas, adoecemos nossos corpos, contaminamos nossa mente com uma culpa que tira o nosso brilho de viver a vida de uma forma leve e alegre.
Na minha opinião a principal ferramenta que pode nos ajudar a nos tirar desta posição, onde lutamos contra nós mesmas, é a busca pelo autoconhecimento. Não importa por qual via você comece, vá atrás de descobrir quem você é, de quais são os seus valores reais, de onde vem suas dores, de onde vem os padrões tão repetitivos e automáticos, que muitas vezes não te ajudam a sair do papel de vítima, para ir atrás das mudanças que te farão verdadeiramente feliz. Existem formas de terapias diversas que nos ajudam a olhar mais profundamente sobre todas essas questões, e sim é possível sair deste ciclo vicioso que rouba nossa energia e alegria de viver. Tudo é um processo onde temos que ter coragem para olhar para dentro, onde temos que ter persistência e paciência conosco, onde possamos desenvolver um olhar mais amoroso e acolhedor para nosso ser. E passo a passo vamos reconquistando a confiança na voz da nossa própria intuição, aprendemos que podemos ser e fazer coisas diferentes se isto é o que faz o nosso coração feliz sim.
Encerramos o bate papo com um vídeo muito especial onde eu quis trazer fotos de diversas pessoas que tive a oportunidade de conhecer nestes 3 anos como fotógrafa e terapeuta. Pessoas essas que também passaram por questões de autoaceitação em algum momento de suas vidas, clientes que viraram amigas e que abriram suas histórias, e se abriram para se ver a partir de um novo olhar, e puderam reconhecer quanta beleza existe em ser só você mesma. Para dar ainda mais poesia a este vídeo, a música veio trazendo seu toque de sensibilidade, através da voz da minha querida amiga Bárbara Ribeiro, que compôs essa música em inspiração a um momento de autoaceitação pessoal meu, compartilhado em uma viagem juntas. Regada pela melodia do violão de outro querido amigo, Rodrigo Albano, te convido a buscar um lugar onde você se reconheça neste caminho de se aceitar.
Hoje meu desejo está em remar contra a maré de uma sociedade que lucra com as nossas supostas faltas, mas levar através da Fotografia, da Astrologia, e de todas as terapias que compõem a Retratoterapia um olhar novo, um olhar amoroso para o belo, para todos os nossos potenciais, para um lugar onde existe um mundo do possibilidades que todos temos a capacidade de alcançar. Relembrar que além das sombras você é pura luz! Sua cura é a minha também, somos todos um!
Veja o vídeo que conta essa história e as fotos que trazem a energia do que foi esse encontro lindo! Gratidão imensa a todos as pessoas que são parte da construção deste momento tão único e especial.